* Leandro Fidelis
(leandro@radiofmz.com.br)
Todos os dias a empregada doméstica Luciana Florentino, de 31 anos, vive uma vontade: ter notícias da sua mãe, que a abandou quando ainda era um bebê de seis meses. Com poucas informações e muita curiosidade de conhecer essa mulher, ela espera que a partir desta matéria um reencontro aconteça.
Casada, mãe de uma moça de 15 e de um menino de três anos, Luciana, que mora em Venda Nova do Imigrante, conta que pouco se conseguiu saber até hoje sobre Maria Helena, nome que consta na sua certidão de nascimento como sendo a mulher que a colocou no mundo, em Angra dos Reis (RJ).
Luciana foi criada pela avó paterna e, assim como ela, outras pessoas da família do pai se limitam a dar mais informações. Ela é fruto de um relacionamento rápido entre os seus pais, o que dificulta ainda mais saber sobre sua mãe. Meu pai sempre foi alcoólatra e soube que sofria maus tratos dele e da minha mãe quando eu era bebê, diz a Luciana.
Segundo a empregada doméstica, antes de morar com a avó, ela foi dada para uma outra família. Quando ela completou um ano, a mãe de Luciana tentou pegar a menina novamente para criar, mas os avós foram contra. Desde então, Maria Helena desapareceu.
O pai vive com outra família, em Conceição do Castelo, mas não tem convivência com a filha. Luciana só sabe que a mãe é natural de Bananal, no município de Chalé, Minas Gerais, e trabalhou com a família Pizzol, em Conceição. Tenho muita curiosidade de saber minha origem, mas nunca tive incentivo de ninguém.
Ela já pesquisou em cartórios e até na Internet a partir dos nomes dos seus avós maternos: Sebastião Selvário da Silva e Margarida Coutinho, mas não teve sucesso. Quem souber de alguma informação, entrar em contato com o telefone da Rádio FMZ: (28) 3546-3068.
