Na próxima semana deve entrar em pauta uma indicação do vereador Fernando Altoé- PSDB Ele solicita providências à Companhia de Esgoto e Saneamento Básico- Cesan para a falta de tratamento do esgoto de Venda Nova. Embora coletado na maioria das casas, o esgoto passa pela estação e é lançado sem ser totalmente tratado.
No final do ano passado, a Câmara de Venda Nova promoveu uma audiência com os técnicos da Cesan, que ficaram de elaborar um projeto de ampliação da capacidade e instalar um filtro como medida paliativa. Passaram-se mais de seis meses e o Município ainda não viu medidas paliativas e nem definitivas para solucionar o problema.
Para o vereador, a situação perdura e a população paga por um serviço inexistente. Ele anunciou que já solicitou ao Ministério Público uma ação pedindo suspensão de pelo menos 50% da taxa. O vereador também quer que o Instituto Estadual de Meio Ambiente- Iema tome consciência do problema.
Outro prejuízo causado ao município é a perda de recursos em função de o Índice de Desenvolvimento Humano- IDH ficar mascarado. Devido ao IDH ser alto, Venda Nova deixa de receber recursos. O índice apenas considera o fato de o município ter quase 100% das casas ligadas ao sistema, mas não observa se o esgoto é tratado de fato.
O vereador Alberto Falqueto-PDT, que puxou o assunto durante a sessão, fez uma retrospectiva da audiência com a Cesan e pontuou que na ocasião o órgão ficou de providenciar a remoção dos dejetos sólidos do lago desativado dentro de três meses. Seis meses depois a instrução mudou e depende de novas liberações.
Falqueto salientou que na ocasião, a Cesan ficou de estudar uma paralisação total da estação durante 20 dias, o que ainda não aconteceu. O objetivo seria dobrar a capacidade de tratamento e a paralisação dependia de liberação do Iema.
* Site Câmara de Venda Nova