* Redação FMZ/ A Tribuna
Com a onda de arrombamentos em Venda Nova nos últimos tempos, donos de imóveis e comerciantes estão investindo em modernos sistemas de segurança para inibir a ação dos bandidos. O comerciante Ademilson Bellon disse que a procura por sistemas de segurança aumentou 50% nos últimos meses na região. A maioria dos moradores só procura depois de ter sua casa arrombada”, diz.
Os itens mais procurados são câmeras e alarmes. As câmeras de monitoramento interno e externo custam entre R$ 1 mil a R$ 3,5 (jogo com quatro). O cliente pode monitorar pela Internet. Já os alarmes são mais baratos, custam entre R$ 300 e R$ 1.000. “Esses lideram as vendas na minha loja, disse Bellon, que tem uma loja de sistema de segurança no Centro de Venda Nova.
Segundo ele, na visão do cliente o portão eletrônico está mais ligado ao conforto do que a segurança. De acordo com Bellon, a procura por alarmes também tem aumentado entre agricultores que têm bomba de irrigação nas lavouras. O equipamento de irrigação custa caro e tem sido alvo de bandidos na zona rural, informou o comerciante.
Câmeras em posto de combustíveis
O Posto do Café, localizado na margem da BR-262, no Km 58, possui 16 câmeras de segurança instaladas em todo o pátio. De acordo com os proprietários, essa é uma forma de inibir a prática de furtos no local. Uma equipe de vigias também permanece 24 horas circulando pelas dependências do posto.
O proprietário da loja de material de construção Pedra Azul, localizado no Posto do Café, Lauro Romanello, disse que todo cuidado é pouco. Mesmo aqui no interior não dá para confiar na sorte, temos diversas câmeras que vigiam 24 horas todo o local. Em todas as lojas da rede também temos sistemas de alarme, informou.
Ainda há segurança
Segundo um corretor de imóveis da região, ainda há segurança no interior. Na região a maioria das pessoas ainda não tem grandes preocupações em relação à segurança. Ele citou como exemplo um cliente que comprou um sítio e imediatamente retirou a cerca elétrica e todo o sistema de segurança. Segundo ele, o máximo que existe é um portão elétrico. Ele mesmo tirou férias por duas semanas e esqueceu a sua casa aberta, no centro de Marechal. Quando voltou estava tudo no lugar e não houve problemas.
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