“Africaneiro: Um povo, várias histórias!”. Esse é o tema da exposição que ocorre no Centro Cultural e Turístico de Castelo, no centro da cidade, durante as comemorações do 25º Encontro da Cultura Afro Castelense. Peças de um acervo centenário, cartas, documentos e réplicas estão disponíveis para visitação até sexta-feira (28), das 7 às 13 horas, com entrada gratuita.
Poesias, fotos, engenho, engenhoca, peneiras, cestos, pilão, a réplica de um navio negreiro e uma carta original, do ano de 1881, que documenta a compra de escravos para a fazenda da comunidade de Nogueira, no interior de Castelo, são algumas das dezenas de objetos históricos que podem ser conferidos no local.
Segundo o historiador da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, Marcos Balbino, a exposição possui um caráter didático capaz de recontar a história da chegada dos negros no Brasil.
“Através de fotos, textos e algumas peças, como o tronco, por exemplo, a exposição mostra o cenário cruel da escravidão e das mazelas derivadas desse fato. Essa exposição abre um espaço interessante para a reflexão sobre um assunto que é polêmico e que, infelizmente, não é encarado com a merecida seriedade por parte da população”, disse o historiador.
A abertura oficial da exposição aconteceu na última segunda (24), com a presença da presidente da entidade cultural “Movimento Negro Castelense”, Maria Mota Ribeiro, conhecida como “Dona Marley”, de vereadores e do secretário Municipal de Turismo e Cultura, Henrique Frauches.
O 25º Encontro da Cultura Afro Castelense é realizado pelo “Movimento Negro Castelense”, e conta com o apoio da Prefeitura de Castelo, através da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura.