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Fassarella: a fama de um café de finos tratos

* Por Leandro Fidelis

Todo cuidado com o café é pouco para Marcos Fassarella, 45. “Se o Marcão pudesse, acho que lavaria grão por grão com sabão”, comenta um técnico da Pronova que sempre prepara suas amostras.

Dono de um sítio em Castelinho, Vargem Alta, “Marcão” nem pensa em perder este capricho. Foi assim que ficou em 2º lugar no Cafuso 2004, com um pomposo prêmio de R$ 15 mil; e sagrou-se campeão da edição 2005, faturando um checão de R$ 20 mil. Sem contar a recente vitória no concurso da 4ª Festa de Café de Capivara, no seu município de origem, quando ganhou um despolpador.

O campeão entende por zelo uma rigorosa seleção dos grãos maduros e dedicação quase 24 horas à produção de especiais, iniciada em 2003 por incentivo da Pronova. Localizada a uma altitude de 973 metros, a propriedade conta com duas estufas, com 750m² e 350m², respectivamente, um terreiro suspenso e um despolpador. Há três anos o sítio de Fassarella só tinha a plantação de café, sem nenhum equipamento. “Vi uma entrevista com Evair de Melo na TV e insisti até ele vir aqui me ensinar a fazer café de qualidade”, lembra.

O cafeicultor apostou de tal forma no novo mercado que não chegou a financiar o equipamento, no valor de R$ 25 mil. Confiou na safra seguinte para pagar uma parte da dívida e foi surpreendido com o prêmio de R$ 15 mil em 2004. Agora, acredita que na próxima colheita quitará todo o investimento feito na propriedade, que dedica 41 hectares ao café arábica.

Hoje, Marcos Fassarella é um ícone da produção de cafés de qualidade. Muitos vizinhos irão participar do Cafuso este ano, apostando na altitude e no clima favoráveis da região de Castelinho para alcançar grãos superiores. A maioria despolpa com ele e se fortalece na concorrência dos prêmios oferecidos pelas torrefadoras. “Sempre faço o melhor e sei que os concorrentes seguem o mesmo caminho”, diz Fassarella.

[b]Oportunidade[/b]

Em breve o consumidor capixaba poderá experimentar o café fino de “Marcão”. O produtor quer o seu produto em pó até o fim deste ano nos supermercados. É uma aposta no marketing gerado pelas vitórias nos concursos.

“É importante participar porque você e o seu café ficam mais divulgados. Vou aproveitar a oportunidade para lançar uma marca”. Para torrar, moer, embalar e rotular, o cafeicultor vai contar com a estrutura da Pronova.

* Publicada em 29/11/2006

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