Festa da Polenta: diretoria presta contas e voluntários avaliam evento

A diretoria da Associação Festa da Polenta- Afepol reuniu voluntários e moradores ontem à noite, no teatro da Matriz, para prestar contas da 28ª edição do evento, realizado de 13 a 15 de outubro, em Venda Nova. Mais uma vez a assembléia foi um espaço para avaliações e discussões sobre a destinação do lucro para as entidades.

Uma cópia do resultado financeiro da Festa foi distribuída aos participantes, dando como resultado um lucro de R$ 67.969,48. As contas foram apreciadas pelo Conselho Fiscal e, em seguida, a assembléia apresentou três propostas para divisão do lucro. A mais aceita é a que destina R$ 49.469,48 à Afepol, R$ 10 mil ao Hospital Padre Máximo, R$ 7.000 para a Apae e R$ 1.500 à Amena- Casa da Cultura.

Inovações

Num consenso geral entre voluntários e diretoria, a 28ª Festa da Polenta foi um sucesso e também a mais inovadora, embora o lucro tenha sido menor em relação aos últimos dois anos. Não faltaram elogios à Casa da Nonna, ao Paiol do Nonno e à Corrida Rústica, que atraíram diferentes públicos.

O presidente da Afepol, Tarcísio Caliman, disse que esperava uma verba de R$ 60 mil do Ministério do Turismo. Uma semana antes da Festa, o projeto foi engavetado. Os patrocínios deste ano, num total de R$ 88.032,46, não abateram todos os custos. Em compensação, aponta o resultado financeiro, a dispensa da “nonna”, a venda de “souvenirs” (lembrancinhas) e as inscrições e o almoço da Corrida geraram receita inédita.

Os voluntários sugeriram ampliar os espaços cenográficos da Casa da Nonna e do Paiol para receber melhor o público e promover atrações culturais diversas.

Ainda houve comentários sobre a programação noturna no sábado, que deveria focar mais no público jovem, e sobre o valor do ingresso. Se nos últimos dois anos a bilheteria cobrou um valor mais em conta para permitir presença maior das famílias da cidade (não só os turistas), este item poderá ser revisto em 2007 devido o alto custo das atrações.

No mais, a diretoria afirmou que investirá nos voluntários, considerados a principal marca da Festa. Só este ano, 800 moradores se revezaram no trabalho na cozinha, no bar, na decoração, limpeza, entre outros. “Através de palestras, estamos levando nossa experiência com voluntariado para outras comunidades do Estado”, destacou Tarcísio.

Em 2005, a Festa lucrou R$ 72 mil, cinco mil a mais que este ano, e repassou R$ 10 mil para o Hospital. O recorde foi em 2004, quando o evento que resgata a cultura do imigrante italiano lucrou R$ 136.095,00. Na ocasião, o HPM foi contemplado com uma UTI móvel no valor de R$ 80 mil.

* Publicada em 23/11/2006

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