Cidades

Funcionários de hospital paralisam consultas em Afonso Cláudio

Cerca de 70 funcionários do hospital filantrópico São Vicente, em Afonso Cláudio, Região Serrana do Estado, realizam um protesto nesta segunda-feira (07). As consultas médicas feitas na unidade foram paralisadas por tempo indeterminado.

Enfermeiros, médicos e outros funcionários, como os que atuam na lavanderia, reclamam o pagamento do décimo terceiro salário e dos vencimentos de dezembro.

Segundo o diretor do hospital, José Omero Saiter, não há verba para cumprir os compromissos com funcionários e fornecedores porque o dinheiro que deveria ser repassado pelo Ministério da Saúde via Prefeitura não chegou na data prevista.

No hospital são oferecidos ainda procedimentos de média complexidade, de urgência e emergência e internações. De acordo com a direção da unidade filantrópica estes serviços não sofreram alterações.

Os médicos, contratados por um convênio que disponibiliza verbas diretamente da Prefeitura, não estariam com os salários em atraso, mas se uniram aos colegas em protesto. “O que eles estão fazendo é certo. Eles têm direito a receber. Só as consultas não estão sendo feitas. Procedimentos de urgência e emergência são feitos normalmente”, diz o diretor do hospital.

Prefeitura

Com a paralisação as cerca de 50 consultas médicas diárias deixam de ser realizadas e existe ainda o risco de falta de medicamentos já que, sem receber, os fornecedores podem negar-se a vender remédios ao hospital.

“Se o município tiver vontade política e resolver essa questão nós vamos pagar aos funcionários e aos fornecedores”, diz Saiter.

Governo Federal

“Depende do Governo Federal passar esse dinheiro. Houve um problema com envio de informações, mas nós já repassamos. Já está tudo certo”, afirma o prefeito de Afonso Cláudio, Edélio Francisco Guedes.

Ele diz ainda que a verba de responsabilidade da prefeitura já foi passada para o hospital. “Nós só pagamos os médicos através de um convênio para pagar os plantonistas e eles recebem o dinheiro normalmente. Nosso dinheiro já foi repassado”.

Enquanto o impasse permanece, os pacientes que precisarem de consultas médicas devem procurar os postos de saúde municipais. Essa é a orientação da administração da cidade. “Se houver algum problema mais grave vamos contactar hospitais particulares”, diz o prefeito.

* Fonte: Site Gazetaonline

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