Garotas desaparecem no caminho para a escola em Ibatiba

Familiares da adolescente T.L.D., 12 anos, estão há quatro dias sem notícias dela, que desapareceu na companhia de uma colega e dois rapazes quando estava a caminho da escola, em Ibatiba, no Sul do Estado.

A procura pelas adolescentes – que começou em Santa Maria de Baixo, localidade da zona rural de Ibatiba, onde a família das meninas moram– já alcançou o município de Afonso Cláudio.

Segundo o tio de T.J.P.A., 32 anos, testemunhas as viram descer do ônibus escolar na segunda-feira, por volta das 7 horas. Um dos rapazes também estava no coletivo, entretanto, o outro jovem, que seria um acusado de estupro, as aguardavam no local de desembarque.

Esse jovem seria um morador de Flexal, em Cariacica, que está há 20 dias foragido em Ibatiba. “Ele está sendo acusado de estupro. A vítima seria uma criança de seis anos”, finalizou o tio da garota.

Assim que souberam do desaparecimento da menina, os pais de T., que são lavradores, foram à delegacia para pedir ajuda.

Segundo o delegado Luiz Carlos Pascoal, as buscas por notícias das adolescentes acontecem desde a tarde de segunda-feira. “Chegamos ir a Afonso Cláudio, onde moram parentes de um dos rapazes, mas não os encontramos. O que dificulta é que não temos a identificação deles”, disse o delegado.

O tio de T. completou que, assim que soube da possível fuga da filha, o pai da adolescente encontrou algumas roupas em uma sacola, no canto da casa.

Fuga de grupo pode ter sido para a Bahia

A rodoviária de Ibatiba foi um dos locais percorridos pela polícia. Entretanto, segundo o delegado Luiz Carlos Pascoal, ninguém viu as garotas passarem por ali. “Recebemos a informação de que um dos rapazes é conhecido por Baiano. Parece que ele realmente é da Bahia, o que poderia fazer parte da rota de fuga”, explicou o delegado.

Pascoal ressaltou, ainda, que, em época de colheita, as propriedades recebem diversos trabalhadores temporários em busca de atividade. Entretanto, os empregadores não fazem um cadastro dessas pessoas, o que dificulta a apuração de crimes de que os lavradores são suspeitos, como é o caso do desaparecimento de T. “Esses trabalhadores temporários são normalmente chamados de Baiano, Mineirinho… Na época da colheita é comum aumentar o índice de furtos e brigas”, garantiu Luiz.

* Jornal A GAZETA- 20/08/2009

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