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Hospital São Lucas adota sistema para otimizar atendimento

Nesta quarta-feira (05), o Hospital São Lucas (HSL), em Vitória, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), começa a adotar um sistema de acolhimento que fará o atendimento de acordo com o estado de saúde do paciente, e não segundo a ordem de chegada.

Um dos objetivos da medida é organizar a entrada do Pronto-Socorro (PS) da unidade, principal referência em trauma no Estado. Atualmente, estima-se que das 150 pessoas que procuram diariamente no HSL, 45 – ou seja, 30% – poderiam ser tratadas em unidades básicas de saúde municipais.

A partir desta data, o paciente que der entrada no Hospital será acolhido por enfermeiro e, levando-se em consideração o quadro de saúde, o doente será classificado em uma das seguintes categorias: vermelha, alaranjada, amarela, verde e azul.

Cada uma delas representa uma graduação de risco, que vai do mais grave (vermelha) até o não grave (azul). Essa é a lógica do funcionamento do Protocolo de Manchester (PM), nome do sistema que será usado para realizar a classificação.

“Todos os pacientes atendidos serão classificados conforme o Protocolo e, mediante a cor que receberão, poderão ou não ser prioridade no atendimento. Se eu classifico alguém como vermelho, é prioridade zero, sem tempo de espera. A cor laranja poderá ser atendida em até 10 minutos, e a amarela em até uma hora. Pacientes classificados como verde (com problema agudo sem risco de morte) em até duas horas e azuis (não urgentes) em até quatro horas”, detalha a enfermeira e coordenadora do Acolhimento por Classificação de Risco do HSL, Úrsula Bersot.

Entretanto, os doentes enquadrados nas cores verde e azul – que não representam urgência – serão classificados no São Lucas e devidamente reencaminhados para os Prontos-Atendimentos (PAs), unidades básicas de saúde (UBS) e Estratégia Saúde da Família (ESF) dos municípios de origem. “Os pacientes classificados como verdes ou azuis serão encaminhados para o serviço social do Hospital para que sejam contrarreferenciados”, explica a coordenadora.

O objetivo é otimizar e desafogar o atendimento, pois a ideia é que o acolhimento seja feito de modo a preservar o perfil da instituição (especializada em traumas graves, como aqueles advindos de acidentes de trânsito), desonerando a equipe médica de problemas de média e baixa complexidade. A previsão é que os demais pontos de atendimento da rede de saúde pública do Estado (hospitais, UBS e PAs) também adotem o sistema.

Protocolo

O Protocolo de Manchester ou Manchester Triage System (MTS) foi criado na Inglaterra e começou a funcionar pela primeira vez em 1996. Embora seja relativamente recente, já é validado em países da Europa e Oceania.

A iniciativa da Sesa em implantá-lo na rede de urgência e emergência torna o trabalho pioneiro no Espírito Santo. O Hospital Dório Silva (HDS), em Serra, foi o primeiro a adotar uma ferramenta de classificação de risco parecido com o MTS no Estado.

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