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Mais 90 dias para ETE funcionar

•Por Leandro Fidelis

A segunda temporada da novela “Pinicão” ficará no ar por mais 90 dias. É o que informou a Cesan em reunião com vereadores e o secretário Municipal de Meio Ambiente, ontem (19), na Câmara, para discutir o funcionamento integral da nova Estação de Tratamento de Esgoto- ETE e a destinação dos resíduos sólidos da antiga unidade de Venda Nova.

Os custos altos e a burocracia na liberação de verbas e de licenças ambientais são os maiores entraves para a história ter um final feliz. A ETE começou a operar em setembro só com o reator anaeróbico, mas o despejo do esgoto no Rio Viçosa sem passar por todas as etapas do processo tem preocupado moradores e lideranças.

“Ao contrário do que parece, o esgoto está 50% tratado. O mal cheiro continua porque falta oxigênio, o que só será garantido com o funcionamento pleno. Estamos em processo de partida”, afirmou o técnico de saneamento da Cesan, que coletou hoje amostras no local para análise.

O resultado sairá em cinco dias para atestar a eficiência do sistema. Quanto aos transbordamentos dos últimos dias, o técnico informou que houve um erro no projeto e garante que a ETE não corre mais esse risco. No último dia 16, a FMZ publicou uma reportagem a partir da reclamação de um morador temendo a poluição do “personagem” rio.

O presidente da Câmara, Marco Grillo- PSDB, disse que é objetivo da Casa contribuir para acelerar o funcionamento da nova estação. “O primeiro passo foi tomar conhecimento. Agora vamos tentar junto aos órgãos competentes agilizar a licença de operação”. Grillo não descartou a possibilidade de uma audiência pública.

Henrique Lorenção, secretário de Meio Ambiente, também prometeu empenho. “Vamos unir esforços com a Caixa Econômica, a própria Prefeitura, Cesan e Iema para chegar a um consenso e finalizar a obra em definitivo”. O projeto paisagístico, também previsto, é outro dependente de licença ambiental.

A conclusão da nova ETE será financiada com recursos do governo federal, no valor de R$ 359.858,90.

Lodo difícil

Nesta novela chamada “Pinicão”, os resíduos sólidos da antiga lagoa são os coadjuvantes. No entanto, acabaram ganhando destaque no desenrolar da trama e os autores não sabem que desfecho dar a eles.

Para muitos, bastaria tampar o local de cimento. Mas antes fosse simples assim. De acordo com o técnico da Cesan, o custo para retirar o lodo e transferi-lo para um aterro sanitário na capital seria de R$ 100 a R$ 150 mil, o que os vereadores consideram inviável.

A chuva dos últimos dias só piorou a situação. Os vizinhos reclamam dos mosquitos e a Secretaria de Saúde alertou para o risco de contaminação pela larva do Aedes Aegipty, o transmissor da dengue.

Volume

A população, que sempre viu o “Pinicão” como vilão, tem se comportado como elenco de apoio, quando deveria ser protagonista. O técnico em saneamento alerta para o desvio incorreto da água fluvial em casa.

“O volume de esgoto aumenta quando os moradores deixam a água da chuva sair da calha do telhado direto para a rede de esgoto”. A seguir, cenas do próximo capítulo.

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