* Leandro Fidelis

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Os redutores eletrônicos de velocidade implantados ao longo da BR-262 no Espírito Santo estão em fase final de instalação. Além dos 20 equipamentos, mais dez foram autorizados para o trecho entre Domingos Martins e Muniz Freire, nas regiões Sul e Serrana, respectivamente.

A previsão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes- Dnit/ES é de que até o final do ano todos os equipamentos entrem em operação, com a aplicação de multas para quem desrespeitar os limites máximos de velocidade, entre 40 e 60 km/h dependendo do trecho.

Leandro Fidelis

A medida faz parte do Plano Nacional de Controle de Velocidade e visa mitigar o índice de acidentes registrados ao longo das rodovias federais, nos locais considerados críticos, ocasionados em função do excesso de velocidade por parte dos motoristas.

Em Venda Nova, os populares "pardais" foram instalados na localidade de Bicuíba e São João de Viçosa. O trecho também está sinalizado, alertando os motoristas.

Além dos radares previstos para o km 108,8, também em Bicuíba, e no km 110, no distrito de São João de Viçosa, o Dnit/ES confirmou outros três para o município. Os equipamentos serão implantados entre os kms 103 (Tapera) e 113,60 (Bananeiras), sendo um em frente à Fiat Podium.

Em Domingos Martins, além dos seis que estão sendo implantados na rodovia federal, outros quatro redutores de velocidade são aguardados nos kms 42, 75 e 83. Além desses, o projeto prevê uma barreira eletrônica no quilômetro 72,94, antes da ponte sobre o Rio Jucu. (Confira tabela)

Ainda segundo o Dnit/ES, no decorrer dos serviços de implantação dos radares, as lombadas físicas serão substituídas pelas eletrônicas. O Conselho Nacional de Trânsito- Contran normatiza que não é viável a instalação de quebra-molas em rodovia federal.

A chegada de mais radares divide opiniões. O empresário Odezio Peterle, que perdeu um irmão em acidente na BR-262 há dez anos, disse achar que a instalação dos equipamentos é uma solução enquanto não se duplica a rodovia.

“Se não fossem os radares, teríamos cada vez mais acidentes devido ao fluxo intenso de veículos. Esses acidentes assustam os nossos turistas”, disse.

Já outra empresária, Clotildes Comarella, a “Nininha”, de Venda Nova, afirma que os radares atrasam a viagem até a Grande Vitória. “Sem os radares e com o grande movimento nas estradas já demorávamos para chegar à capital, com os novos essa viagem vai ficar ainda mais longa.”

Confira onde serão instalados os dez novos radares na região: