Morre, aos 94 anos, o ex-ministro e empresário Eliezer Batista

Morreu na noite desta segunda-feira (18), aos 94 anos, o empresário e ex-ministro Eliezer Batista. Ele estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.   Eliezer estava debilitado por uma série de problemas de saúde, agravados por uma leucemia. O empresário, entre outros cargos, ocupou duas vezes o posto de presidente da Vale, na época ainda chamada de Vale do Rio Doce.  O velório será na Firjan, no Rio de Janeiro, das 9h às 17h desta quarta-feira (20). O corpo será cremado.

 

Eliezer Batista tinha uma relação estreita com a Região Serrana do Espírito Santo.  Foi o primeiro a investir e a construir em Pedra Azul, Domingos Martins, onde a família tem, ainda hoje, uma fazenda. Foi ele quem ajudou a estruturar o Instituto Jutta Batista Da Silva, que antes era uma associação de amigos do Espírito Santo. 

 

"Ele buscou ajuda na Vale e com amigos empresários, que o auxiliaram a reerguer o instituto. Ele acreditava muito no voluntariado. E foi ideia dele colocar o nome do instituto em homenagem à esposa, Jutta Batista da Silva (primeira esposa do empresário, com quem teve sete filhos, e que faleceu em 2003). Ele foi um desbravador da nossa região e um incentivador do trabalho voluntário", ressalta Marlene Piazzarollo Zandonadi, superintendente executiva do IJBS por 18 anos, e que hoje ocupa a vice-presidência da institituição. 
 

A carreira de Eliezer Batista foi vasta. Ele foi ministro de Minas e Energia, em 1962, durante o governo de João Goulart, época que capitaneou a construção do Porto de Tubarão, em Vitória.  Ele foi ainda secretário de Assuntos Estratégicos do governo Fernando Collor de Mello, em 1992 e participou do segundo governo de Fernando Henrique Cardoso. 

 

Entre 1979 e 1986, ocupou novamente a presidência da Vale e foi o  responsável pelo Projeto Grande Carajás, oficialmente conhecido por Programa Grande Carajás (PGC), que passou a explorar as riquezas da província mineral dos Carajás. Poliglota autodidata, aprendeu sozinho russo, inglês, alemão, francês, italiano e espanhol, e adquiriu noções básicas de grego.

 

Casou-se com uma alemã natural de Hamburgo, Jutta Fuhrken, e desse casamento nasceram 7 filhos, dentre eles Eike Batista. Foi casado também com a dentista, professora e ex-reitora da Universidade Federal de Pelotas, situada no  Rio Grande do Sul, Inguelore Scheunemann, de quem estava separado. 

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