Apesar do pedido de adiamento do horário de verão feito pelo Ministério da Educação (MEC), por conta das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o governo federal resolveu manter a data. Com isso, a mudança permanece para o dia 4 de novembro. No início do mês, o Planalto chegou a comunicar que o adiantamento dos relógios deria adiado para 18 de novembro.
A intenção do MEC era evitar prejuízos aos estudantes que farão o Enem. A primeira prova do exame está marcada para 4 de novembro, e a segunda prova será no domingo seguinte (11). O argumento é que a necessidade de adiantar os relógios em uma hora pode confundir os candidatos.
De acordo com a Casa Civil da Presidência, o decreto que faria a alteração para o dia 18 não foi publicado no “Diário Oficial da União”.
Já na segunda-feira (15), o Palácio do Planalto informou, sem entrar em detalhes, que a Presidência analisou o pedido do ministério mas que que ele não pode ser atendido. Com isso, o inicio do horário de verão fica mantido para o dia 4 de novembro.
O governo manteve como data final do horário de verão o terceiro domingo de fevereiro de 2019, que ano que vem cai dia 17.
Neste ano, o horário já começou mais tarde em virtude das eleições. No início do horário de verão, os relógios devem ser adiantados em uma hora.
O horário é adotado nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.
Em nota, o Ministério da Educação informou que vai cumprir a determinação e pediu aos estudantes que realizarão as provas do Enem que redobrem a atenção com o horário das provas.
Também informou que vai reforçar a comunicação aos candidatos sobre o fechamento dos portões e início das provas, que seguem o horário oficial de Brasília.
A previsão da pasta é de que 5,5 milhões de estudantes participem das provas este ano.