Namorado de cabeleireira assassinada tinha 8 mulheres

A cabeleireira Orlendi Maria Daros, a Eda, 49 anos, foi assassinada depois que descobriu que seu namorado, o comerciante Robert Campbell de Rothschild Saint, 34, tinha relacionamento com mais oito mulheres. Ele é o principal suspeito do crime e foi preso na tarde de ontem em sua casa, na Vila Rubim, em Vitória.

Após a descoberta, Eda teria terminado o namoro de aproximadamente 40 dias com Robert. Com raiva, ela decidiu cobrar dele uma dívida de cerca de R$ 10 mil, valor que a cabeleireira teria gasto com equipamentos e reparos para o veículo do namorado, um Polo.

Para não pagar a dívida, Robert teria assassinado a namorada. Eda estaria, inclusive, recebendo telefonemas informando o nome de outras mulheres que se relacionavam com Robert. A pessoa ligou de forma anônima e passou uma lista com nomes das mulheres

Robert contou que Eda chegou a comentar com ele que havia recebido telefonemas ameaçadores. Disse, ainda, que a pessoa que ligava para ela citava nomes de mulheres. Ele alegou que teve envolvimento com duas delas anteriormente.

No entanto, Robert afirmou que não se relacionava com outras mulheres enquanto estava com Eda e disse também que não a matou.

Segundo o titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida de Cariacica (DCCVC), delegado Germano Pedrosa, as investigações apontam que ele já teria envolvimento com outras mulheres há cerca de um ano.

De acordo com o delegado, Robert atraía mulheres com mais de 40 anos. “Ele tem um comércio de marmitex e self-service no terraço de sua casa e até usa as mulheres para cozinhar para ele. Além disso, ele também estaria usando o carro de outra namorada”, relatou o delegado.

As namoradas de Robert e uma irmã de Eda foram ouvidas na tarde de ontem na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A irmã da vítima relatou em depoimento que Eda foi até a igreja Assembléia de Deus Nova Aliança, no centro de Vitória, no último dia 12, e depois voltou para casa dizendo que ia sair para cobrar a dívida de Robert. Mas não voltou mais.

O comerciante teve mandado de prisão temporária (30 dias) decretado pelo juiz da 4ª Vara Criminal de Cariacica, Alexandre Pacheco Carreira, e está preso no “Mosespinho”, microônibus que fica na sede da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

* Esta matéria foi publicada na edição de hoje do jornal “A Tribuna”. Leia tudo o que a FMZ publicou sobre este crime no arquivo de notícias.

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