No Dia Mundial de Combate à Aids, veja mitos e verdades sobre a doença

Apesar de o Ministério da Saúde considerar a aids estabilizada no Brasil, o país ainda tem 39,5 mil novos casos de contágio pelo HIV a cada ano. A taxa de mortalidade em decorrência da baixa imunidade causada pela doença tem caído – passou de 6,1 mortes a cada 100 mil habitantes, em 2004, para 5,7, em 2013 – mas ainda é significativa.

 

A falta de informação contribui para esses números. Em novembro, tiveram grande repercussão as declarações do ator norte-americano Charlie Sheen, que declarou ser portador do vírus HIV, mas não ter a doença. Para muita gente, a possibilidade de ser infectado e não desenvolver a doença sequer existia.

 

E você, quanto você sabe sobre a doença? No Dia Mundial de Luta contra a Aids, preparamos 15 questões sobre a síndrome.  Veja se as afirmações são verdade ou mito:

 

HIV e aids são a mesma coisa.
MITO. O HIV destrói as defesas do organismo. Até que exista uma destruição significativa, a pessoa não tem aids. Se houver tratamento, pode ser que nunca tenha.

 

Gays, hemofílicos e usuários de drogas são grupos de risco
MITO. Atualmente há apenas comportamentos de risco. O vírus passou a se espalhar de forma geral e não se concentra mais em grupos específicos.

 

O vírus da aids é bastante resistente. Provavelmente serei contaminado se entrar em contato com objetos infectados.
MITO. O vírus é bastante sensível ao meio externo e sobrevive, em geral, apenas uma hora fora do corpo humano.

 

Tive relações sem camisinha com um soropositivo. Com certeza, fui infectado
MITO.  As chances de contaminação caem muito se a profilaxia pós-exposição for feita em até 72 horas. Mas QUALQUER  relação desprotegida é arriscada.

 

Ninguém morre em decorrência da aids hoje em dia.
MITO. A aids baixa a imunidade e as doenças que podem surgir em decorrência dela ainda podem ser fatais, principalmente em quem não faz o tratamento.

 

Pais soropositivos podem ter filhos com segurança
VERDADE. As chances de uma mãe em tratamento passar a doença ao filho são pequenas. Inseminação artificial com esterilização do esperma é outra opção. 

 

Mães com HIV não podem amamentar
VERDADE.
 O leite materno é uma das formas de contágio. Os bebês devem ser alimentados com fórmula, mesmo que a mãe esteja com o tratamento em dia. 

 

Soropositivos podem transar entre si, já que estão contaminados
MITO.
Quanto mais vírus no corpo, pior. Mesmo tomando retrovirais, o tratamento de um soropositivo pode ser prejudicado pelo contato com novos vírus.

 

O teste deu negativo. Com certeza, não tenho HIV.
MITO.
 Nem sempre, pois os anticorpos que indicam a doença podem demorar de 20 a 120 dias para serem detectados nos exames.

 

Pode haver contaminação numa relação entre duas mulheres.
VERDADE.
 A secreção vaginal ou o sangue da menstruação podem ser formas de contágio. Mas, na prática, isso dificilmente acontece. 

 

A camisinha é garantia de proteção contra o vírus da aids.
VERDADE.
 Desde que o preservativo não se rompa, testes confirmam que as camisinhas são 100% confiáveis contra o HIV.

 

É mais fácil ser infectado pelo sexo anal do que pelo vaginal ou oral
VERDADE.
Relações receptivas são mais arriscadas, e as relações anais são ainda mais perigosas, porque o ânus é mais propenso a sofrer lesões.

 

Meu teste deu positivo, mas pode estar errado.
VERDADE.
 Testes positivos para HIV precisam ser confirmados com um segundo exame. Reações cruzadas em cada organismo podem levar a resultados falsos.

 

Posso me contaminar ao fazer a doação de sangue.
MITO.
Se o material usado para coleta for estéril, não há risco. Mas pessoas que recebem transfusão podem se contaminar se o sangue não for testado.

 

Contraí o HIV. Mais cedo ou mais tarde, tereia a doença.
MITO.
Se iniciar o tratamento a tempo, pode ser que o soropositivo nunca desenvolva a aids. Em quem não se cuida, a doença pode aparecer após 8 anos. 

 

Fonte: Agência Brasil/EBC
Foto: Adair Gomes/ Imprensa MG/Fotos públicas

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