Nessa segunda-feira (10), os alunos do curso de formação da Banda Sinfônica de Venda Nova oferecido pela Fundação Máximo Zandonadi- FMZ por meio de projeto com o Governo do Estado do Espírito Santo em parceria com a Prefeitura de Venda Nova do Imigrante apresentaram, no Centro Cultural e Turístico, o resultado de seis meses de dedicação.
O encontro entre pais, professores, alunos e coordenadores foi o segundo do projeto, iniciado em maio e contou com a presença do bispo e presidente do Conselho Curador da FMZ, Dom Décio Sossai Zandonadi. A partir do próximo dia 15, as oficinas de musicalização infantil e de instrumentos de percussão e sopro entrarão em recesso, retornando no dia 11 de janeiro.
Antes das apresentações, o coordenador pedagógico, Gean Pierre da Silva Campos, mostrou como foi o desenvolvimento das atividades no período de maio a novembro, discutiu o acompanhamento dos pais e a frequência dos alunos, além de apresentar as perspectivas para 2013, que inclui um replanejamento do projeto, junto à Secretaria de Estado da Cultura- Secult, a partir de maio para ampliação das vagas.
Os 69 alunos da musicalização infantil e os 49 oficineiros em formação para a primeira Banda Sinfônica de Venda Nova, sendo 17 de metais, 17 de madeiras e 15 de percussão mostraram talento ao público presente. Foram muito aplaudidas as apresentações, que incluíram “Amazing Grace” (Elis Presley), repertório de Luiz Gonzaga e temas de Natal.
Fazem parte do projeto musical os professores Eduardo Ramos de Lima (musicalização Infantil), Pedro Roberto Souza da Silva (Metais e Regência), Leonardo Henrique Miranda de Paula (Percussão), Fredmam Martins Fernandes (Madeiras), Gean Pierre da Silva Campos (Coordenador Pedagógico), além das coordenadoras de apoio Elizângela Gagno e Melry Silverio.
Projeto atinge objetivos, diz coordenador pedagógico
Mesmo com pouco tempo, o projeto tem atingido seus objetivos com pleno êxito. Em menos de seis meses, podemos perceber a evolução significativa entre os alunos. Crianças que até pouco tempo nem sequer sabiam o nome dos instrumentos de uma orquestra, hoje já tocam, leem, ensaiam em grupo e já conseguem compreender as primeiras noções do que é música. Os alunos se sentem valorizados por aprenderem um instrumento e por estarem em um ambiente afetivo e alegre, que transmite a todos a felicidade de se expressar através da arte que é a música.
Observamos também que há uma grande afetividade nas situações didático-pedagógicas envolvendo atividades musicais. A música cria um ambiente livre de tensões, facilita a sociabilização, cria um ambiente escolar mais abrangente e favorecendo o desenvolvimento afetivo.
Na música, vários motivos são simultaneamente acionados: a audição, o canto, a dança, o ritmo corporal e instrumental da criação melódica – contribuindo para o desenvolvimento da pessoa e servindo para transformar o ato de aprender em uma atitude prazerosa no cotidiano do professor e do aluno. Há interação com o outro e consigo mesmo, capacidade de criar e experimentar, dinamizar a aprendizagem de conteúdos formais do currículo da escola e trazer alegria ao ambiente escolar, estimulando a comunicação, a concentração, a capacidade de trabalhar e de se relacionar melhor em grupo.
Ainda há, evidentemente, muito a caminhar e acertar arestas e possíveis erros estratégicos e cronológicos, mas podemos perceber tanto nos números estatísticos quanto visualmente e obviamente, auditivamente, o grande desenvolvimento dos alunos e também de todos que estão envolvidos no projeto. Há com certeza o sentimento de dever cumprido, mas com a certeza que poderemos fazer muito mais. (Gean Pierre da Silva Campos).