Duas pessoas foram presas no Estado na Operação Esopo, deflagrada pela Polícia Federal. A operação aponta a existência de uma suposta organização criminosa, que teria desviado recursos públicos em 11 estados, inclusive no Espírito Santo. As prisões aconteceram em Vitória e em Venda Nova do Imigrante. As informações foram publicadas nesta quarta-feira (11), no jornal A Tribuna, na editoria de política, página 41.
No Espírito Santo, além das prisões ocorridas na segunda-feira, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão também em Vitória e Venda Nova, segundo a PF. O mandado de prisão é de cinco dias, com a possibilidade de ser prorrogado.
A PF não divulgou o nome dos presos, nem onde, nos municípios foram cumpridos os 101 mandados judiciais, dos quais 25 são de prisão temporária, 44 de busca e apreensão, 20 de seqüestro de bens e 12 de condução coerciva (condução à delegacia).
Segundo a Polícia Federal, cerca de R$ 400 milhões saíram do Ministério do Trabalho e foram parar nos cofres do Instituto Mundial do Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC), com sede em Belo Horizonte. De acordo com a investigação, os serviços eram feitos com valores superfaturados ou não era prestados.
O nome “Esopo”, da operação, refere-se ao escritor grego autor da fábula “Lobo em pele de cordeiro” e foi usado para explicar a conduta da Oscip investigada.
*Fonte: A Tribuna