No último dia 16, a prisão preventiva do principal suspeito no Caso Fábia, João Batista Oliveira, 41 anos, completou 30 dias, mas a delegada de Venda Nova, Maria Elisabete Zanoli, pediu a prorrogação por mais 30 dias ao juiz Valeriano Cesário Bolzan para dar continuidade às investigações.
Oliveira teve prisão decretada desde 18 de agosto e nega qualquer envolvimento com a morte da professora Fábia Lázaro Machado. Ele está preso na Cadeia Pública de Conceição do Castelo onde foi agredido em 23 de agosto. Segundo a delegada, Oliveira se comporta de forma muito passiva e fria quanto aos acontecimentos.
A professora desapareceu em Venda Nova no dia 11 de julho, quando se dirigia a Irupi para ver o namorado, para quem teria telefonado dizendo que o ônibus estava demorando e pegaria uma carona com um suposto conhecido dele, que se apresentou como Oliveira.
O mecânico tem duas passagens pela Polícia por crimes de natureza sexual: a primeira em 1999, quando foi condenado a oito anos, mas responde em liberdade, se apresentando mensalmente ao Fórum de Conceição. O outro processo, em Cachoeiro de Itapemirim, está em andamento, pela tentativa de drogar uma mulher e abusar dela sexualmente. No entanto, ela teria acordado antes de ser violentada e abandonada em um posto de combustíveis em Lajinha (MG).
Investigações
O carro do mecânico, uma Towner, com placa de Irupi, esteve na Delegacia de Venda Nova e passou pela análise de peritos da Regional Sul de Cachoeiro, dia 20 de agosto. Dentro do carro foram encontradas malas de viagem e objetos pessoais de Oliveira. De acordo com a polícia, o laudo ainda não tem previsão para ser entregue.
* Fonte: Folha do Caparaó Sul