Pesquisa revela satisfação de estudantes com língua italiana

Satisfação em estudar italiano. É isso que sentem os alunos que estudam a língua nas escolas de Castelo. A constatação foi feita através de uma pesquisa realizada pela Società Italiana di Castello- SIC.

A consulta foi feita entre os dias 8 e 18 de outubro em três escolas públicas da cidade: Madalena Pisa, Centro Unificado e Escola Família Agrícola. São nessas instituições que hoje são ministradas aulas de italiano regularmente na grade curricular.

Através de um questionário, um total de 368 alunos, e, conseqüentemente os pais deles, responderam algumas perguntas relacionadas à disciplina aplicada uma vez por semana a 517 estudantes de 5ª série do ensino fundamental até o 2º ano do ensino médio.

A professora Sabrina Faitanin foi a responsável em aplicar a pesquisa, feita em duas etapas. No final cada aluno teve uma árvore genealógica montada, assim ficou mais fácil a identificação das origens, principalmente por conta dos sobrenomes. Os números registrados com relação à quantidade de estudantes de origem italiana foram muito superiores. Representam 74,1% do total de entrevistados, contra 25,9% de descendentes de outras origens.

Esse pode ser um dos motivos que levou 98,3% dos entrevistados a assinalarem ‘sim’ quando perguntados se gostam de estudar italiano.

Para a diretora social da SIC, Linda Melo, a maior surpresa foi com relação à quantidade de pais que considera importante para o filho estudar a língua italiana, pensando no futuro profissional deles, ajudando na comunicação na vida adulta. “Isso foi abordado por 32,6% dos pais. Pode parecer pouco, mas vislumbrar o amanhã é assumir a importância da educação hoje, para assim traçar um futuro melhor para eles”.

Além de identificar o grau de satisfação de pais e alunos com relação ao estudo da língua italiana, a pesquisa poderá servir de base para outros estudos, como por exemplo, a inclusão da opção de aprender italiano em outras escolas públicas e até particulares de Castelo. É um tipo de retorno sobre a aplicação de mais uma língua estrangeira, além das já tradicionais matérias de inglês e espanhol, dentro das salas de aula, que até então só era medido através do contato do estudante com o professor. “Agora temos números que justifiquem que o ensino é realmente bom e que pais e alunos acham importante”, conclui a professora Sabrina.

O resultado da pesquisa foi apresentado durante a 16ª Semana da Cultura Ítalo-Brasileira de Castelo e semana passada na Câmara de Vereadores.

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