A Prefeitura de Venda Nova do Imigrante esteve, na tarde da última sexta-feira (18), na comunidade do Alto Bananeiras para ouvir demandas e discutir sobre projetos de desenvolvimento local. Estiveram presentes o prefeito de Venda Nova, Paulinho Mineti, a secretária Municipal de Meio Ambiente, Sabrina Zandonade, o diretor operacional da Cesan, Thiago José Gonçalves Furtado, a diretora de Engenharia e Meio Ambiente, Kátia Muniz Coco, o engenheiro civil da Divisão de Gestão Ambiental, André Luiz Selfione, e a chefe do polo da Cesan de Venda Nova, Cínthia Gabriela de Freitas Ribeiro Vieitra Reis, além dos vereadores Walace Rodrigues, Luiz Ricardo Bozzi Pimenta e Sidneia Dias e lideranças da comunidade.
Atualmente, a barragem de Alto Bananeiras tem seu uso definido pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) apenas como abastecimento público. O fato implica restrições ambientais e técnicas que impedem implantação de qualquer projeto para o melhor aproveitamento do potencial turístico do entorno do lago. A Prefeitura vem buscando um caminho junto aos órgãos responsáveis já há algum tempo, com reuniões com o Idaf, órgão responsável pelo licenciamento ambiental.
O prefeito Paulinho Mineti destaca que o uso do lago e seu entorno para outros fins é uma questão complexa, hoje reafirmada pela Cesan. A Administração Municipal já iniciou a discussão com os órgãos competentes há mais de ano sobre a implantação de projetos para melhor aproveitamento do potencial turístico do Lago do Alto Bananeiras e continuará buscando os caminhos para possibilitar sua execução e impulsionar o desenvolvimento sustentável da região.
A barragem de Alto Bananeiras é uma fonte complementar para captação de água, porém, essencial para garantir o abastecimento da cidade. Cerca de 10l/s são captados diariamente da barragem. Na reunião, a Cesan esclareceu ser necessário um monitoramento semanal da água do lago, de forma a acompanhar a ocorrência de cianobactérias, típicas desse tipo de ambiente. Interferências no entorno do lago e na água podem desencadear uma superpopulação dessas algas que comprometem a potabilidade da água e a distribuição para a população. Por isso, qualquer ampliação do tipo de uso do lago envolve questões técnicas importantíssimas e não apenas questões burocráticas.
Com informações da Prefeitura de Venda Nova.