Lâmpadas fluorescentes são mais caras que as incandescentes, mas a economia de energia recupera o gasto extra – Foto: Reprodução/Flickr/Anton Fomkin/Creative Commons |
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No período de inverno, os dias tendem a ser mais curtos e, com isso, as lâmpadas passam mais tempo acesas dentro de casa. Para utilizar a iluminação artificial de forma mais eficiente, a EDP Escelsa, concessionária de energia elétrica no Espírito Santo, dá algumas dicas simples que podem ser adotadas no dia a dia e que fazem a diferença na fatura de energia do final do mês.
Desde 30 de junho, as lâmpadas incandescentes de 60 watts deixaram de ser fabricadas no Brasil. Trata-se de uma norma que segue um padrão mundial e visa à utilização eficiente da energia elétrica. A estimativa é que, até 2016, todas as lâmpadas incandescentes deixem de ser comercializadas no país.
Lâmpadas incandescentes estão saindo do mercado – Foto: Reprodução/Flickr/Anton Fomkin/Creative Commons |
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Dentro de casa, alguns hábitos sustentáveis podem ser adotados. A substituição das lâmpadas pode ocorrer de forma gradativa. Primeiramente, o morador pode escolher um cômodo em que a iluminação é mais utilizada para trocar a lâmpada incandescente pela fluorescente compacta ou LED. Para quem costuma deixar a entrada da residência iluminada durante toda a noite, esse pode ser o primeiro local a receber uma lâmpada mais eficiente.
Os modelos incandescentes e fluorescentes utilizam diferentes tecnologias para converter a energia em luz. A incandescente gasta mais eletricidade para produzir a mesma quantidade de luz que uma fluorescente – isso ocorre porque apenas 5% da energia consumida se transforma em luz. Os outros 95% são desperdiçados em forma de calor.
"O custo da lâmpada fluorescente compacta é maior que o da incandescente, mas, por gerar uma economia de energia de até 75%, há um retorno do investimento no médio prazo", explica Amadeu Wetler, gestor Executivo da EDP Escelsa. "A fluorescente, dependendo da potência, chega a ser quatro vezes mais eficiente", complementa.
Consumidores devem preferir produtos com classificação "A" no selo Procel – Foto: Reprodução |
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Para que o consumidor possa aproveitar ao máximo as vantagens das lâmpadas fluorescentes, é importante manter a fiação interna em equilíbrio, pois equipamentos eficientes exigem mais da rede elétrica que os abastece.
Outra dica para aumentar os benefícios é utilizar cores claras na pintura, pois paredes e teto também podem auxiliar na reflexão da luz. Quanto à escolha das luminárias, as espelhadas são as mais indicadas, pois também são mais eficientes na reflexão da luz. Sempre que possível, janelas, persianas e cortinas precisam favorecer o aproveitamento da luz solar.
Outras dicas para economizar energia no inverno
* Como a chave do chuveiro elétrico na posição "Inverno" gasta até 30% mais energia do que na posição "Verão", o ideal é procurar utilizar a segunda alternativa;
* Se a torneira da pia da cozinha é elétrica, o consumidor economiza energia ao ensaboar toda a louça antes e então enxaguá-la de uma só vez;
* A aquisição de novos aparelhos deve ser avaliada de acordo com o tamanho da família e seus hábitos de consumo;
* Os equipamentos devem conter o Selo Procel, que indica o nível de eficiência energética e a escolha, sempre que possível, deve ser pelo aparelho nível A, que indica maior economia de energia;
* Abrir a geladeira diversas vezes em um curto espaço de tempo contribui para elevar o consumo de energia elétrica dentro de uma residência;
* No inverno, é importante regular o termostato da geladeira, pois a temperatura interna do refrigerador não precisa ser tão baixa quanto no verão;
* A borracha de vedação também deve estar em bom estado, evitando que o ar frio escape de dentro do refrigerador;
* Em dias de muito frio, nada melhor do que usufruir de um aquecedor. Para que o equipamento não consuma mais energia do que o necessário, o recomendado é deixar todas as portas e janelas fechadas, para evitar que o calor escape do ambiente.