Temporal arranca telhas e moradores ficam sem energia em Marechal Floriano

O temporal que atingiu a comunidade de Cabocla, em Marechal Floriano, neste domingo (19) deixou um rastro de destruição na localidade. Telhados inteiros foram arrancados pela ventania, centenas de frangos de corte morreram, barrancos e árvores caíram sobre as redes elétricas da Escelsa. Os moradores da região ficaram sem energia.

Granjeiros que trabalhavam nos galpões avícolas ficaram apreensivos quando o vendaval começou levantar as telhas, que foram arremessadas a mais de 20 metros de distância. Nascido na região, o trabalhador rural, Edson Hülle, o “Edinho”, 53 anos, disse que nunca presenciou uma tempestade tão forte na localidade. Segundo Edinho, o tempo escureceu por volta das 14 horas e em seguida surgiram os raios e trovões.

“Pensamos que iria arrasar toda a região. O que fizemos foi rezar para o temporal parar”, afirmou ainda assustado Hülle. O Braço Sul do Rio Jucu, que corta a região, ficou com o nível de água acima do normal.

O agricultor Herbert Subtil Fraga, morador de Soído de Baixo, relata que a comunidade ficou em pânico. “As estradas viraram um depósito de galhos de árvores e pedras que rolaram junto aos barrancos. O vento entrou no meu plantio de bananas e destruiu tudo”.

O agricultor e avicultor Elmiro Ribet, 65, também da localidade, foi o que mais sofreu prejuízos. Ele calculou que pelo menos cinco mil telhas de amianto foram arrancadas pelo forte vendaval e centenas de frangos de corte e pintos morreram em função do excesso de água que invadiu os galpões.

“Não sei como serão feitas as entregas. Há galpões cheios de pintos de idades diversas morrendo por falta de cobertura nos galpões”, disse desesperado o granjeiro, ressaltando que não sabe precisar o prejuízo causado pela tempestade.

O prefeito de Marechal Floriano, Elias Kiefer, visitou a região e garantiu que nesta segunda-feira enviará equipamentos para desobstruir as estradas onde caíram as árvores e rolaram pedras. “Enviaremos técnicos da Secretaria de Agricultura para precisar o montante dos prejuízos”.

* Fonte: Folha Vitória

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