Tribunal do Júri absolve suspeito de ser o mandante do assassinato de Cacau Comarela

O caso da morte do agricultor Carlos Iraciano Comarela, conhecido como Cacau Comarela, voltou a chamar a atenção no município de Venda Nova do Imigrante e região. O suspeito de ser o mandante do crime, Antônio Sávio Venturim, foi absolvido do crime pelo Tribunal do Júri, no Fórum de Conceição do Castelo, nessa quinta-feira (26).

 

No texto da sentença consta a absolvição do crime: “Submetido o feito a julgamento pelo Tribunal do Júri da Comarca de Conceição do Castelo, o Conselho de Sentença decidiu por absolver o acusado Antônio Sávio Venturim, acolhendo a tese de negativa de autoria do art. 483, inciso II do CPP, pela acusação de homicídio consumado qualificado da vítima Carlos Iraciano Comarela”.

 

Os dois advgados de defesa de Antônio, André Trancoso de Souza e Rivelino Amaral, acompanharam a decisão do juri. "Os jurados entenderam que não existiram provas suficientes para condenar o nosso cliente", disse o advogado André que completou. "Conseguimos provar e o Conselho de Sentença entendeu que Antônio não é o mandante do crime", completou.

 

O julgamento iniciou por volta das 09 horas de ontem. Venturim foi levado a júri popular após recorrer, em todas as instâncias, da sentença de pronúncia. Ainda segundo o advogado de defesa, Antônio Sávio ficará em liberdade. O Ministério Público do Estado do Espírito Santo pode recorrer da sentença. Caso o orgão não recorra dentro do prazo estabelecido, o processo é transitado em julgado, sendo extinto.

 

O caso

 

Carlos Iraciano Comarela foi sequestrado em sua casa, no dia 24 de abril de 2009, em São João de Viçosa, distrito de Venda Nova. O corpo foi encontrado no dia 25, em Alto Pinga Fogo, região rural de Conceição do Castelo.

O caso começou a ser investigado pelas delegacias de Venda Nova, Conceição e a Antisequestro, antes do corpo da vítima ser encontrado. Após constatado o homicídio, a investigação ficou a cargo da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

 

A motivação do crime seria uma disputa e a intromissão de Comarela no processo de inventário de terrenos da familia de Antônio Sávio em Venda Nova.

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