Incentivar ainda mais o turismo de aventura em Castelo. Esse foi o objetivo da abertura da "Temporada de Escalada no Espírito Santo 2014”, realizada sábado e domingo, na Cachoeira do Furlan e nas Falésias de Apeninos, no interior do município. O evento, organizado pela Associação Capixaba de Escalada, teve o apoio da Prefeitura de Castelo, através da Secretaria Municipal de Esportes, e atraiu cerca de 500 pessoas, entre turistas e escaladores do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, e até da Venezuela e África do Sul.
Cerca de 100 pessoas ficaram hospedadas no interior de Castelo. Além da natureza exuberante, durante três dias os participantes puderam desfrutar de café da manhã, jantar, “waterline”, “slackline”, palestra, bate papo, vídeos, sorteio de brindes, “workshop de highline”, nós e ancoragens. “É uma maravilha receber esses turistas, esta é a terceira edição da escalada, que movimenta a economia e o turismo do nosso município. É um prazer para nossa família abrir as portas e receber tanta gente”, disse Anderson Furlan, proprietário do local onde aconteceu o evento.
Caio Salomão, o "Afeto", um dos organizadores do evento e instrutor de slakline, explicou as modalidades de escalada. “São três tipos diferentes de escalada, o Boulder, que são blocos menores, com um colchão no chão e uma sapatilha de escalada, a Escalada Esportiva, que é de até 30, 40 ou 50 metros de altura, na Falésia de Apeninos, com diferentes modalidades e dificuldades, e tem a modalidade de Montanha, e aqui em Castelo, o nosso foco é esse, com as Pedras da Onça, do Dedo, da Bandeira e de São Luiz”, disse o instrutor.
Castelo foi escolhido para sediar o evento de abertura por apresentar ótimas condições para a prática de escalada em rocha tradicional, em suas diversas modalidades, já que possui excelentes falésias, vários blocos de pedra para escalada em boulders e trilhas para caminhadas na região de montanha. O cenário também foi um dos motivos para que o município sediasse o evento: cachoeiras, riachos e partes da mata atlântica liberados pelos proprietários para que possam ser explorados pelos atletas.
“O maior benefício aqui é da comunidade. A gente vem para um local onde a gente não conhece as pessoas, pede permissão para poder entrar nas terras, pra poder escalar, e a gente trabalha em prol da comunidade de escaladores, já que fazemos vias para que as pessoas possam vir, repetir e escalar”, concluiu Caio Salomão.