Há um ano, o Espírito Santo amanheceu de luto. O grupo folclórico de dança alemã Bergfreunde voltava de uma apresentação na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, quando uma carreta carregada de placas de granito chocou-se contra o micro-ônibus em que os jovens estavam, no km 343 da BR-101, em Mimoso do Sul.
O inquérito foi concluído em outubro do mesmo ano e, segundo a conclusão, o motorista do caminhão, Wesley Rainha Cardoso, dirigia em velocidade excessiva, fez uma manobra proibida e perdeu a direção. As placas de granito desprenderam-se e atingiram o veículo do grupo de dança.
Assista aqui a missa em memória das vítimas do acidente
Emoção e luto marcam a missa em homenagem às vítimas do acidente na BR-101
Jovens e criança: veja quem são as vítimas da tragédia na BR-101
Wesley Rainha Cardoso e o dono da transportadora, Marcelo José de Souza, foram autuados por 11 homicídios e 9 tentativas de homicídio. Apesar da gravidade do acidente e do tempo que já decorreu, no site do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) a informação é de que o processo continua tramitando.
O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) apresentou denúncia contra os réus ainda em outubro de 2017. O órgão informou, segundo o portal Folha Vitória, que motorista e dono da empresa ainda respondem ao processo em liberdade devido ao fato de que as testemunhas do caso residem em municípios de outra comarca. Dessa forma, os testemunhos são colhidos por meio de cartas precatórias, que tornam mais lento o andamento do processo judicial.