Foi enterrado ontem à tarde, no Cemitério Padre Emílio, em Venda Nova, o corpo de Elizeu Gomes, 78 anos. Ele, que foi o primeiro mestre de obras do município, morreu em casa, na última quarta-feira (7), nos braços da esposa Elza, das filhas Eliane e Rogéria, e da neta Priscilla, depois de lutar por três anos e meio contra um câncer.
Em julho do ano passado, Elza e Elizeu Gomes comemoraram 50 anos de casados. Ela sempre o chamou carinhosa-mente de Meu Bem.
Depois de se submeter a uma cirurgia e a vários tratamentos, Elizeu passou a ser cuidado pela esposa em casa, na Vila Betânea, onde mora há 36 anos. Ele, que é natural de Jaciguá, Vargem Alta, que na ocasião pertencia a Cachoeiro, veio para Venda Nova há 46 anos para coordenar a obra do Colégio Salesiano. Na época tinha apenas as duas filhas mais velhas, Ana Néri e Eliane.
Primeiro a família morou uns dias na pensão de Dona Brígida e depois em um barraco no centro da vila. Algum tempo depois ergueu uma casinha próxima à obra do colégio, onde morou até se mudar para Vila Betânea. Em venda Nova, eles tiveram mais dois filhos, Eduardo e Rogéria, e adotaram Deolindo.
Além de coordenar obras importantes da história de Venda Nova, devido à escassez de mão-de-obra, Elizeu também formou profissionais, que passaram a diante seus ensinamentos. As habilidades dele também se estendiam ao futebol e ele chegou a jogar no Rio Branco Futebol Clube, onde sua esposa era fervorosa torcedora.
Com sua esposa Elza, Elizeu construiu uma vida familiar sólida e, além dos cinco filhos, deixa nove netos.
* Jornal Folha da Terra