Com o aumento do calor, o aparecimento de animais peçonhentos torna-se mais comum. Este aumento está diretamente relacionado aos hábitos dos animais e das pessoas, que neste período acabam se expondo mais aos riscos em passeios pela mata, por exemplo.
Segundo a chefe do Núcleo Especial de Prevenção e Atenção às Intoxicações do Centro de Atendimento Toxicológico (Toxcen), Joanina Bicalho Valli, no Espírito Santo, os animais peçonhentos mais comuns são escorpiões, serpentes, aranhas e abelhas.
Ainda de acordo com Joanina, o Estado possui estoque de soro anti-veneno para atender a população em caso de picadas. O soro pode ser encontrado na rede pública de Urgência e Emergência.
Dados do Toxcen mostram que em 2017 houve um aumento no número de acidentes com animais peçonhentos em comparação ao ano 2016, passando de 4.520 acidentes para 7.292 casos, respectivamente.
Número de casos
2016
– Escorpiões: 2.745 (61%);
– Serpentes: 634 (14%);
– Aranhas: 437 (10%);
– Abelhas/marimbondos: 409 (9%).
2017
– Escorpiões: 4.958 (68%);
– Serpentes: 681 (9%);
– Abelhas/marimbondos: 710 (8%);
– Aranhas: 532 (7%).
Como se prevenir?
– Utilize luvas para cuidar dos jardins;
– Use botas de cano alto em terrenos baldios ou quando for entrar na mata;
– Evite manter entulhos em casa ou locais de circulação de pessoas;
– Mantenha o quintal sempre limpo;
– Bata o sapato antes de calçá-lo.
O que fazer em casos de acidente?
– Lave o local da picada apenas com água e sabão;
– Leve a vítima ao hospital mais próximo para ser medicado corretamente com soro específico;
– Se possível, capture o animal e leve ao hospital para identificação;
– Não faça torniquete, nem amarre o membro atingido.
Serviço
Centro de Atendimento Toxicológico (Toxcen)
Telefone: 0800 283 99 04 (atendimento 24 horas)