Os vereadores Alberto Falqueto- PDT e Marco Grillo- PSDB participaram com o prefeito Dalton Perim- PMDB e o secretário e o gerente Municipal de Meio Ambiente, Henrique Lorenção e Tiago Altoé, de uma reunião em Vitória no final da tarde de terça-feira com Sueli Passoni, diretora presidente do Instituto Estadual do Meio Ambiente- Iema. Em pauta, o lago do Alto Bananeiras que, apesar das obras praticamente concluídas, sofre para evoluir na fase final devido às exigências ambientais consideradas desproporcionais ao tamanho do projeto.
Falqueto disse que voltou otimista, pois Passoni ficou de ver diretamente com o técnico responsável de condicionar a liberação ao trabalho de recondução dos animais do trecho a ser alagado. Esta é a principal exigência e também o maior entrave. Além do alto custo, algo em torno de R$ 217 mil, a ser custeado pela Prefeitura, o trabalho levaria 14 meses, conforme prevê uma empresa especializada. A diretora ficou de mandar um técnico in loco para uma reavaliação da exigência.
No pronunciamento que fez na tribuna da Câmara da última terça, Falqueto falou da importância de outras medidas de retenção de água, pois o lago não resolverá para sempre o abastecimento de água de Venda Nova. Os proprietários devem adotar caixas secas, manter os topos arborizados, dentre as medidas preventivas. Nossa região é de cabeceira e precisamos desde já adotar práticas para aumentar o curso dágua, sugere o vereador.
Área de preservação
A região do Alto Bananeiras abriga importantes nascentes que contribuem para as bacias do rio Itapemirim, Braço do Sul, Guandu e Jucu. A ideia é ampliar a área de proteção em torno do lago envolvendo a Pedra do Rego e a Pedra do Campo, área que junto com as nascentes envolve parte de Conceição do Castelo, Afonso Cláudio e Domingos Martins. Falqueto explicou que a medida mantém as atividades e a posse dos atuais proprietários, que apenas precisam adotar mais medidas de preservação. O prefeito Dalton Perim ficou de puxar essa conversa, disse Falqueto.
O secretário Henrique Lorenção já entrou em contado com professores da Universidade Federal de Viçosa- UFV a fim de buscar apoio para pesquisa para classificação e criação da unidade de conservação. Esse processo gera um custo e a Universidade é quem busca fonte financeira para viabilizar os estudos. A Secretaria também confirmou que já está agendando uma visita do corpo técnico para uma reavaliação das exigências e dar um encaminhamento final.
* Site Câmara de Venda Nova
