Instituto vai consolidar Santa Teresa como referência científica em Mata Atlântica

Santa Teresa está prestes a se consolidar como uma referência nacional e mundial na pesquisa de um dos ecossistemas mais importantes do Brasil.

Foi aprovada na Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara de Deputados, em Brasília, no último dia 10 de dezembro o projeto de lei do Executivo Federal que transforma o Museu Mello Leitão no Instituto Nacional da Mata Atlântica. O órgão vai centralizar e coordenar o estudos e informações sobre a Mata Atlântica que abrange grande parte da faixa litorânea do país, abriga a maior parte da população brasileira e uma expressiva biodiversidade de fauna e flora.

A expectativa é de que o projeto seja colocado em votação em Plenário logo após o fim do recesso parlamentar em fevereiro. Na prática o Museu que hoje é ligado ao Ministério da Cultura passará a ser subordinado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

“Com isto haverá mais recursos para pesquisa e novas vagas para cientistas que estudam a Mata Atlântica. Hoje temos poucos recursos para pesquisa, fruto de convênios com órgãos estaduais e municipais, já que o dinheiro vindo do ministério da Cultura tem que ser aplicado na área cultural”, explicou o diretor técnico do Melo Leitão, Rosemberg Ferreira Martins.

Para Rosemberg, a escolha da Santa Teresa para sediar o Instituto é um prêmio para a cidade e para o legado do cientista Augusto Rusch.

O diretor defende que o nome do Museu seja mantido para preservar a memória da tradicional instituição teresense. Ele lembra que governador Renato Casagrande é um dos maiores entusiastas do projeto e já está envolvido com o mesmo desde o tempo de deputado.

além do Museu de Biologia, Santa Teresa ainda conta com o Instituto Federal (Ifes), que sucedeu a antiga Escola Agrotécnica, e também desenvolve pesquisas na região, assim como a Escola São Francisco de Assis (Esfa).

Prefeitura oferece área

Como as áreas do Museu são de preservação não é possível instalar o Instituto Nacional nelas. Para solucionar o problema e assegurar a vinda do Instituto, a Prefeitura ofereceu uma área na cabeceira do córrego São Pedro, no início da estrada para Aparecidinha.

“A área total é de 24 alqueires e a adquirimos para recuperar as nascentes do córrego que abastece a Sede. O local é um eucaliptal que já está sendo removido e a vinda do Instituto trará vários benefícios. Pretendemos oferecer a área para o MCT em regime de comodato por 25 anos. Estamos preparando uma discussão incluindo representantes do Museu e da Câmara de Vereadores sobre o assunto”, informou o prefeito Gilson Amaro.

Confira mais Notícias

Biodiversidade

Venda Nova do Imigrante celebra a Semana Nacional de Observação de Aves

Meio Ambiente

Venda Nova promove campanha de conscientização para o manejo do lixo

2º Festival Águas e Florestas será realizado nesta semana em Venda Nova

Câmara dos Deputados aprova projeto que prevê pagamento por serviços ambientais

Moradores recolhem três caçambas de lixo e entulho em mata de Venda Nova

Mais três bairros e um distrito de Venda Nova terão coleta seletiva

Após espuma e morte de peixes, fiscais detectam carga química em Rio Castelo

Mutirão em Venda Nova promove limpeza do Rio Viçosa e conscientização