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Bueiro onde menino morreu afogado continua aberto em Afonso Cláudio

As famílias do bairro Morro da Bela Vista, em Afonso Cláudio, amanheceram tristes e os portões do prédio da Escola São Vicente de Paula e da Casa do Menino ficaram lacrados, após a morte do menino Gilberto Júnior Camargo Rosa, 8 anos.

Gilberto Júnior morreu depois de ser arrastado numa sarjeta de águas pluviais, numa enxurrada, durante um temporal no centro de Afonso Cláudio nesta terça (15). Gilberto morreu afogado num bueiro que não possui a grade de proteção para evitar a entrada de lixo. O dispositivo de segurança, que funciona como uma peneira em dias de chuva, construído com peças de vergalhão, foi retirado pelos próprios moradores do bairro, disse um agricultor.

O procedimento evitaria que o lixo jogado pelas ruas se prendesse nas grades e que as águas pluviais fossem desviadas para o meio das ruas provocando transtorno aos moradores. “É lamentável este acontecimento, mas foram os moradores que removeram a proteção”, disse trabalhador rural.

O Ministério Público Estadual e a Polícia Civil avaliarão hoje o boletim de ocorrência da Polícia Militar, antes de tomar providências.

A diretoria da Associação Comunitária do Morro da Bela Vista lamenta o acontecimento e ao mesmo tempo lembra que o sistema de esgotamento de água é deficitário e a comunidade sofre durante temporais. “Se fosse um sistema moderno não estaríamos arrasados por este acontecimento trágico”, disse um diretor.

O bairro Morro da Bela Vista, segundo a Associação Comunitária, está abandonado pela administração pública. A direção da entidade ressalta que falta de tudo na região e principalmente obras de infra-estrutura. “Os estudantes sobem caminhando e chegam muito cansados após as aulas”, disse.

A diretora da Escola São Vicente de Paula, Fabíula de Paula Secchin, declarou luto no estabelecimento onde o menino estudava. Ela afirmou que Gilberto Júnior havia deixado a escola no horário rotineiro. “Ele teria ido até sua casa e saído novamente. Neste momento aconteceu a tragédia. Ele escorregou pela sarjeta, penetrou no bueiro e morreu afogado”.

Para o secretário de Obras de Afonso Cláudio, Onofre Delpuppo, o próprio morador se encarrega de destruir o que a municipalidade constrói. “Havia uma grade de proteção no local, mas os moradores retiraram-na. A água que desce ficava represada pelo lixo que eles jogam pelas ruas”, disse Delpuppo.

O vereador e presidente da Câmara Municipal, Altamiro Thadeu Sobrinho, comentou que este é a segunda tragédia provocada por situações de abandono do Poder Executivo do município. “Quando ocorrerem a terceira ou quarta morte por problemas de deficiência em logradouros públicos é que a prefeitura deverá tomar providências. A cidade está abandonada”, disse o vereador.

* Fonte: Site Folha Vitória

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