Moradora cobra posição sobre aulas de trânsito em bairro residencial

* Leandro Fidelis

(leandro@radiofmz.com.br)

** Sugestão de ouvinte

O treinamento dos alunos de autoescolas continua incomodando os moradores do bairro Vicente Zandonadi, em Venda Nova. As reclamações são recorrentes, principalmente em dias de teste, quando se concentra muita gente na rua, que não tem infraestrutura para acolher essas pessoas.

Desde que as aulas foram transferidas do Centro de Eventos para o bairro, os moradores não tem mais sossego. A pista para o treino ocupa toda rua, que ainda não tem calçadas para pedestres. Recentemente, uma aluna caiu no rio, e uma moradora foi atropelada.

A presidente da Associação de Moradores e Amigos do Bairro Vicente Zandonadi, Geraldine Csajkovics, procurou nossa reportagem. Disse que requereu junto à Prefeitura cópias do ato administrativo que permitiu aos centros de formação de condutores utilizarem as ruas do bairro para treinamento e testes, mas não foi atendida. “Já fiz três pedidos, mas a informação ainda não foi disponibilizada”, afirma.

Geraldine disse que consultou a Lei Orgânica Municipal onde não consta autorizar empresas particulares usarem logradouros públicos. “Estão bloqueando a passagem dos moradores. Idosos não podem mais caminhar, os carros têm que esperar para passar, é um absurdo essa situação”, disse a presidente da associação.

Os centros de formação de condutores, por sua vez, reconhecem a situação, mas afirmam que quem determina o local para treinamentos e testes é o Departamento Estadual de Trânsito- Detran/ES junto à municipalidade.

O secretário Municipal de Turismo, Tarcísio Caliman, afirma não ter outra alternativa para a realização das aulas de trânsito no momento. O Centro de Eventos, segundo ele, continua em obras e apenas atividades recreativas, como as aulas de ginástica gratuitas, puderam permanecer no local.

De acordo com ele, o Detran necessita de logradouros com 11 metros de largura, o que não existe em Venda Nova. “Temos feito o que praticamente todas as cidades capixabas fazem, disponibilizando as vias públicas de pouco movimento para as autoescolas. Só pedimos compreensão da população.”

O presidente da Câmara de Vereadores, Fernando Altoé, por sua vez, declarou por meio de sua assessoria que isso é de competência das autoescolas, e não da Câmara.

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