Situação do Hospital Padre Máximo preocupa vereadores

Os repasses que vêm dos governos Estadual e Federal vêm carimbados para obras ou equipamentos. A prática que, beneficia a comunidade por um lado, exige cada vez mais recursos para a manutenção e contratação de mão-de-obra. Na sessão da última terça-feira, dia 15 de setembro, a situação do hospital voltou a ser tema de debate entre os vereadores, que chamaram a atenção com a forma que os recursos chegam ao Município.

De forma especial, a situação do Hospital Padre Máximo- HPM preocupa, pois agoniza com a falta de recursos para sua manutenção. A demanda cresce e os minguados repasses do Estado não acompanham e são desproporcionais ao regionalismo do atendimento, também inflado pelo movimento da BR-262.

A situação pede uma contrapartida dos demais municípios da região, que se beneficiam com o atendimento, e também da própria Prefeitura que propõe no PPA manter o mesmo repasse no próximo ano.

Das emendas propostas pela deputada federal Rita Camata- PMDB, R$ 900 mil são para o HPM. Quando chegarem, os recursos vêm carimbados: R$ 300 mil serão para compra de equipamentos, R$ 450 mil para o centro de esterilização e R$ 150 mil para lavanderia. Diante da informação, na última terça-feira, o vereador Marco Grillo- PSDB comentou a situação e ainda citou os cerca de R$ 1,7 milhão que o Estado destinou para informatização da unidade, voltando a levantar a necessidade de repasses para o custeio.

Alberto Falqueto- PDT disse que todo recurso é bom até certo ponto. “O que amplia a maternidade, por exemplo, é bom, mas vai aumentar as despesas. O vereador salientou que a situação do Hospital é péssima e talvez não consiga chegar funcionando até o final do ano caso não sejam tomadas providências.

Incoerência

Quanto à informatização promovida pelo Estado, Falqueto informou que os equipamentos estão vindo pela metade. As compras não contemplaram mesas e nem nobreak e o hospital está bancando com seus parcos recursos. “O hospital vai inaugurar e não terá condições de manter”, disse.

Mais uma vez Marco falou de suas dúvidas com a forma de implantação da informatização do HPM. Além do alto custo do programa e da manutenção do sistema, a preocupação do vereador é com o aumento da demanda que está por vir. Com o sistema interligado, toda vez que houver um leito vazio a informação ficará disponível.

Diante do projeto de lei enviado pela Prefeitura criando cargos de médicos no quadro, Grillo disse que o modelo de gestão da saúde pede reflexão. Para ele, se no pronto atendimento do hospital 60% são de ambulatoriais, seria o caso de pensar em manter um nas unidades de saúde. “Além dos repasses municipais que precisam aumentar, não podemos abrir mão de buscar outros caminhos e, em algum momento de discussão do PPA, escutar os médicos e demais profissionais”.

* Site Câmara

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